A Elizabete e o Gustavo são os novos donos de uma gata, a Kika, que foi encontrada quase sem vida.
E este não seria mais do que outro caso com um final feliz não fosse a sua história reveladora do que pode e deve ser a maneira de actuar nestes casos. Ora senão vejamos:
Na semana passada as universitárias Vanda e Safira encontraram uma gata moribunda que provavelmente vítima de acidente ou mordida de cão, tinha a pata traseira direita desfeita. Como é óbvio, dirigiram-se de imediato a uma clínica veterinária onde se depararam com a dura realidade: amputar era a solução e custava cerca de 150 euros e a alternativa era a eutanásia.
Mesmo sem dinheiro, a Vanda e a Safira não quiseram desistir. Depois de prestados os primeiros socorros possíveis (desinfecção, penso e ligaduras) dirigiram-se ao canil do Cantinho dos Animais. Apoiadas pela Associação, tratou-se de organizar duas campanhas relâmpago. Uma de angariação de fundos para a operação e outra de adopção. Foi entretanto disponibilizada pelo Cantinho dos Animais uma família de acolhimento temporário.
Durante alguns dias a gata, entretanto baptizada de Kika, foi tratada pela família de acolhimento continuando a desinfecção diária e a mudança de pensos. Finalmente chegou o dia e a Kika foi operada. Com apenas três patas a Kika voltou para a sua casa temporária onde continuou a recuperar. Já não estava tão magra.
Entretanto, as campanhas começavam a dar frutos. Vanda e Safira tinham já colocado panfletos e cartazes na Universidade de Évora o que resultou no amealhar de alguns euros. Mais alguns dias passaram e eis que "o telefone" toca. Era a Elizabete que tinha visto um dos cartazes e se dispunha a adoptar a Kika.
Como elo de ligação, a Associação confirmou todas as condições para a adopção entregando-a então ao casal. Nesse dia a Kika, apesar de ter só três patas, já corria pela casa e ronronava no colo da Elizabete.
A operação foi suportada em três partes iguais pela família de acolhimento, através da campanha de angariação de fundos e de um donativo entretanto efectuado.
É uma história que vale a pena contar e deixar aqui registada pois a Kika teve a sorte de haver uma conjugação de esforços entre várias pessoas e o Cantinho dos Animais.
Muitas vezes a Associação é injustamente criticada por não ajudar ou por não fazer quase nada. Como se vê neste caso, e devido às dificuldades várias que a Associação atravessa, se o Cantinho dos Animais não for a única entidade interveniente as probabilidades de sucesso aumentam consideravelmente. Acho que o lema mais apropriado é: ajude-nos a ajudar!
Até sempre Kika!
E este não seria mais do que outro caso com um final feliz não fosse a sua história reveladora do que pode e deve ser a maneira de actuar nestes casos. Ora senão vejamos:
Na semana passada as universitárias Vanda e Safira encontraram uma gata moribunda que provavelmente vítima de acidente ou mordida de cão, tinha a pata traseira direita desfeita. Como é óbvio, dirigiram-se de imediato a uma clínica veterinária onde se depararam com a dura realidade: amputar era a solução e custava cerca de 150 euros e a alternativa era a eutanásia.
Mesmo sem dinheiro, a Vanda e a Safira não quiseram desistir. Depois de prestados os primeiros socorros possíveis (desinfecção, penso e ligaduras) dirigiram-se ao canil do Cantinho dos Animais. Apoiadas pela Associação, tratou-se de organizar duas campanhas relâmpago. Uma de angariação de fundos para a operação e outra de adopção. Foi entretanto disponibilizada pelo Cantinho dos Animais uma família de acolhimento temporário.
Durante alguns dias a gata, entretanto baptizada de Kika, foi tratada pela família de acolhimento continuando a desinfecção diária e a mudança de pensos. Finalmente chegou o dia e a Kika foi operada. Com apenas três patas a Kika voltou para a sua casa temporária onde continuou a recuperar. Já não estava tão magra.
Entretanto, as campanhas começavam a dar frutos. Vanda e Safira tinham já colocado panfletos e cartazes na Universidade de Évora o que resultou no amealhar de alguns euros. Mais alguns dias passaram e eis que "o telefone" toca. Era a Elizabete que tinha visto um dos cartazes e se dispunha a adoptar a Kika.
Como elo de ligação, a Associação confirmou todas as condições para a adopção entregando-a então ao casal. Nesse dia a Kika, apesar de ter só três patas, já corria pela casa e ronronava no colo da Elizabete.
A operação foi suportada em três partes iguais pela família de acolhimento, através da campanha de angariação de fundos e de um donativo entretanto efectuado.
É uma história que vale a pena contar e deixar aqui registada pois a Kika teve a sorte de haver uma conjugação de esforços entre várias pessoas e o Cantinho dos Animais.
Muitas vezes a Associação é injustamente criticada por não ajudar ou por não fazer quase nada. Como se vê neste caso, e devido às dificuldades várias que a Associação atravessa, se o Cantinho dos Animais não for a única entidade interveniente as probabilidades de sucesso aumentam consideravelmente. Acho que o lema mais apropriado é: ajude-nos a ajudar!
Até sempre Kika!
4 comentários:
Parabéns por não desistirem! A menina é linda!
Parabéns a todos pelo feito! Que este sirva de exemplo a todos os cantinhos de Portugal que deveriam ser também dos animais!
A Kika é uma linda gatinha... super meiga, muito carinhosa, adora um colo!! Ainda esta a se recuperar da operação, mais já pula, brinca, se diverte e proporciona grandes momentos de alegria em casa! Obrigada a todos!!!
Depois de tudo o que passamos, fico muito contente, por saber que a Kika está bem e feliz. Sinto-me melhor ainda por não termos optado pela decisão mais fácil, a qual seria melhor para pessoas sem escrúpulos. Afinal, vale a pena acreditar!
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